4 de janeiro de 2015

Não há laço que não possa ser desfeito. Assim como não há como se evitar o entrelaçamento das vidas aleatórias que passam por você, às vezes, sem sequer notar ou serem notadas.

"Se eu fosse embora agora, será que você entenderia? (...). Porque eu nasci com o pé na estrada e a cabeça lá na lua (...)".

Tudo, um dia acaba. Uma hora outra acabaria.

Mas, independentemente do que comece ou termine nunca, em hipótese alguma, se agarre a nada que esteja fora de você. Aperte forte seus próprios dedos, mas não segure a mão de ninguém . Você não sabe aonde os pés que seguem aquelas mãos te levarão. Pior. Você não sabe onde, em que momento, elas vão te soltar. Mas elas vão . Acredite, uma hora elas vão .

Porque tudo acaba. Uma hora ou outra tudo sempre acaba .

(Nunca vou conseguir contar as vezes que escrevi isso aqui. Menos quantas vezes penso nisso. Mas enfim... a vida também acaba. Como todo o resto. E com todo o resto).

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